Nucleo Raizes ABA

Sobre o Núcleo

Somos uma clínica na região do Grande ABC, focada no tratamento de atrasos no desenvolvimento e no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

 

Oferecemos intervenções específicas e abrangentes para indivíduos de diferentes faixas etárias, proporcionando atendimento em Psicologia e Terapia Ocupacional, com uma abordagem interdisciplinar.

 

Acolhemos com especialização: Atendimento Domiciliar em ABA, Atendimento Clínico em ABA, Acompanhamento Terapêutico Escolar, Terapia Ocupacional (Integração Sensorial), Consultoria Escolar, Supervisões Técnicas, Cursos para pais, terapeutas e escolas.

Dividimos nosso trabalho em núcleos, baseados em princípios de dignidade, consentimento, evidências científicas e validade social.

Lucimara Mizael - Diretora e Supervisora ABA

O que é o Transtorno do Espectro Autista?

O TEA, Transtorno do Espectro Autista, é um transtorno do desenvolvimento, um jeito diferente do cérebro funcionar. As pessoas nascem com autismo mas, apesar disso, não apresentam nenhuma característica física que possibilite a sua identificação. Também não existe um exame médico que ateste se uma pessoa tem ou não autismo. A identificação desse transtorno é realizada por meio da observação clínica, ou seja, o médico ou especialista responsável irá observar os comportamentos que a pessoa tem e, a partir de algumas características específicas, indicar o diagnóstico.

 

Apesar da dificuldade em identificar se uma pessoa tem autismo, algumas características podem ser observadas desde cedo no desenvolvimento, de maneira mais ou menos sutil.

Por exemplo, a criança pode apresentar:

 

  • Dificuldade em olhar quando chamado
  • Não responde ao sorriso social
  • Não aponta para mostrar ou pedir objetos
  • Não olha para objetos quando o outro aponta
  • Anda na ponta dos pés
  • Apresenta movimentos repetitivos (ex: balançar as mãos, corpo) ou fala repetitiva (sons, palavras, frases)
  • Dificuldade para mudar de atividades
  • Entre outros

De modo geral, pessoas com autismo apresentam dificuldades em duas grandes áreas, a 1ª é a área de Comunicação e interação social – e aqui estão incluídos desde de comportamentos mais simples como apontar para pedir, olhar quando o outro fala, brincar em grupo, etc.

 

Há comportamentos mais complexos como manter conversas, identificar sentimentos, entre outros. E a 2ª grande área de dificuldade está vinculada a padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesse e/ou atividades – aqui são incluídos comportamentos como dificuldade em modificar a rotina, comportamentos motores repetitivos/estereotipias (como balançar as mãos, o corpo, etc), interesse exacerbado em um único tema, etc. Vale ressaltar que a apresentação desses comportamentos interfere em maior ou menor grau na vida da pessoa.

Caminhos para diagnóstico e intervenção

Essa busca pode ser iniciada com um médico Neuropediatra ou psiquiatra infantil, além disso profissionais especialistas em atrasos do desenvolvimento, como Fonoaudiólogos, Terapeutas ocupacionais, Psicólogos, entre outros que podem auxiliar no processo do diagnóstico e iniciar a estimulação de habilidades em déficit.

 

Caso você observe alguma dessas características ou algum tipo de atraso no seu filho, o mais indicado é que se procure um profissional especialista, uma vez que, tanto para atrasos quanto para transtornos do desenvolvimento, uma estimulação iniciada desde cedo é fundamental. A intervenção precoce garante melhora na qualidade de vida do indivíduo e da rede de apoio, uma vez que o autismo não é uma doença, sendo assim não há cura, mas intervenções podem auxiliar na qualidade de vida.

ABA e a importância do atendimento interdisciplinar

O atendimento interdisciplinar, baseado em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo (ABA), é essencial. Quando um grupo de profissionais trabalha de forma conjunta e integrada, a percepção das questões clínicas é maior. Isso possibilita diferentes abordagens, observações específicas e ajuda na escolha das terapias e condutas mais adequadas, caso a caso.

Assim, maiores serão as chances de que o paciente tenha seu caso investigado de um modo mais detalhado, o que eleva a qualidade da assistência e possibilita o alcance de melhores resultados nos tratamentos.

 

ABA refere-se ao termo em inglês Applied Behavior Analysis e pode ser traduzido para o português como Análise do Comportamento Aplicada. As intervenções em ABA foram e são realizadas em contexto de pesquisa e ciência. Inúmeros são os estudos que dão suporte a essa prática, por isso, ela vem sendo amplamente utilizada, especialmente no tratamento de pessoas com autismo.

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