Nucleo Raizes ABA

Seu filho está fazendo Terapia ABA de verdade?

Profissional de terapia ABA trabalhando com criança em atividade de desenvolvimento em ambiente educacional

A terapia ABA, que significa Análise do Comportamento Aplicada, ganhou destaque nos últimos anos por ajudar crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a desenvolver habilidades essenciais e alcançar maior autonomia.

No entanto, muitos pais ainda se perguntam se seus filhos estão realmente recebendo a terapia ABA de maneira eficaz. Se esse é o seu caso, este artigo foi feito para você.

A seguir, apresentamos os principais pontos que definem uma verdadeira intervenção ABA. Dessa forma, você poderá avaliar se o tratamento do seu filho segue os princípios corretos da análise do comportamento.

O que é ABA?

A ABA é uma abordagem baseada em evidências que utiliza princípios científicos de aprendizagem para ensinar novas habilidades e promover mudanças significativas no comportamento.

Além disso, uma boa intervenção é individualizada e mensurável, sempre respeitando a criança e sua família.

1. Personalização

Um dos principais sinais de uma terapia ABA eficaz é a personalização.

Cada criança é única com diferentes necessidades, interesses e desafios, por isso o plano terapêutico deve ser elaborado a partir de uma avaliação.

Assim, a ABA deve respeitar o ritmo e as características de cada criança, garantindo que o aprendizado aconteça de forma agradável, ética e compassiva.

Nenhuma intervenção é válida, entretanto, se causa sofrimento significativo ou reduz a qualidade de vida da criança.

Uma ABA ética e compassiva ensina habilidades que promovem:

  • Escolhas e autonomia;
  • Comunicação (inclusive a capacidade de dizer “não”);
  • Felicidade, engajamento e relaxamento durante as sessões.

Portanto, se o terapeuta trata todos os pacientes da mesma forma e ignora os sinais de desconforto ou recusa da criança, isso é um motivo para se preocupar.

2. Metas claras e mensuráveis

Outro pilar fundamental da ABA é o uso de metas objetivas e mensuráveis.

Isso significa que o terapeuta deve registrar o comportamento da criança antes, durante e depois das intervenções, gerando gráficos e relatórios que permitam avaliar o progresso real.

Você, como mãe, pai ou responsável, pode (e deve!) pedir para ver esses dados.

Além disso, o analista do comportamento tem obrigação ética de explicar as informações em uma linguagem clara e acessível.

Algumas perguntas úteis para garantir que a terapia está sendo conduzida da forma correta:

  • Quais são as metas específicas para o meu filho?
  • Como vocês medem o progresso?
  • Com que frequência receberei relatórios de acompanhamento?
  • Como posso me envolver no processo terapêutico?

Essas perguntas ajudam a garantir que o tratamento é baseado em dados concretos e realmente eficaz.

3. Envolvimento dos pais ou responsáveis

Os pais devem ser parte ativa da terapia ABA.

Isso inclui orientação parental, treinamento e acolhimento contínuo, para que, consequentemente, possam aplicar estratégias em casa e reforçar o aprendizado em diferentes contextos.

Quando isso não acontece, e o terapeuta exclui a família do processo, temos um grande sinal de alerta.

A ABA eficaz entende que a consistência entre clínica e lar é o que potencializa os resultados e torna o aprendizado mais significativo.

4. Presença de um Analista de Comportamento

Para que a terapia ABA seja realmente eficaz, é essencial que a equipe conte com um analista do comportamento qualificado.

Uma equipe de ABA autêntica atua de forma estruturada e hierárquica, normalmente composta por:

  • Terapeuta aplicador, que executa as atividades diretamente com a criança;
  • Analista do comportamento (coordenador), responsável por elaborar o plano, treinar o terapeuta e supervisionar o caso;
  • Supervisor clínico, com certificação ou formação avançada, que garante a qualidade técnica da intervenção.

Por isso, se a clínica afirma que apenas o terapeuta é o responsável pelo tratamento e não há supervisão de um analista do comportamento, isso não é ABA de verdade.

5. O atendimento é supervisionado regularmente

A supervisão é parte essencial da ABA e precisa acontecer de forma contínua e planejada.

A literatura internacional recomenda que, a cada 10 horas de intervenção, exista pelo menos 1 hora de supervisão direta.

Por exemplo, se seu filho faz 20 horas semanais de terapia, o ideal é que haja pelo menos 2 horas semanais de supervisão.

Você tem o direito de conhecer o supervisor, ver o plano terapêutico e assinar o consentimento de aplicação.

Essa transparência, inclusive, é um sinal de seriedade e respeito à ética profissional.

Quer garantir uma terapia ABA de verdade para o seu filho?

Garantir que seu filho esteja recebendo ABA de verdade é essencial para o desenvolvimento e o bem-estar dele.

Portanto, ao perceber sinais de uma boa prática e manter a comunicação aberta com os profissionais, você ajuda a melhorar os resultados da terapia.

A ABA é uma ferramenta poderosa, mas só traz resultados reais quando é aplicada com supervisão constante, planos individualizados e uma abordagem compassiva.

E é exatamente assim que trabalhamos na Clínica Núcleo Raízes, referência em intervenção ABA em São Bernardo do Campo.

Nossa equipe é formada por analistas do comportamento certificados, que atuam com respeito, ciência e empatia em cada etapa do processo — desde o plano terapêutico até a orientação parental.

Conheça a Clínica Núcleo Raízes e agende uma avaliação inicial para entender como podemos apoiar o desenvolvimento do seu filho com Terapia ABA de verdade.