O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que pode se manifestar de formas muito diferentes em cada pessoa. De acordo com o DSM-5, existem três níveis de suporte, que ajudam a entender o quanto cada pessoa precisa de ajuda no dia a dia. O autismo nível 2 significa que a pessoa precisa de bastante apoio, especialmente para se comunicar, entender o ambiente e lidar com mudanças. Já o autismo nível 3, conhecido como autismo suporte elevado, é quando a pessoa precisa de apoio constante na maioria das atividades da vida.
Pessoas com autismo nível 2 podem ter dificuldades para manter uma conversa, compreender regras sociais e lidar com mudanças na rotina. Também podem apresentar comportamentos como movimentos repetitivos, hipersensibilidade a sons, luzes e toques, além de dificuldades com o autocuidado, como se alimentar sozinhos, escovar os dentes ou se vestir. No caso do autismo suporte elevado (nível 3), essas dificuldades são ainda maiores. Muitas vezes, a pessoa não consegue se comunicar verbalmente, pode ter crises frequentes, se isolar, ter desafios para aceitar qualquer mudança e depender totalmente de um adulto para atividades básicas, como ir ao banheiro, comer ou se vestir.Por isso, é fundamental que essas pessoas estejam acompanhadas em uma clínica para autistas com profissionais qualificados, que ofereçam terapias baseadas em evidências, como a terapia ABA, além de outras intervenções que ajudem no desenvolvimento global. Cada pessoa é única, por isso é criado um plano personalizado, que inclui tanto as terapias diretas com a criança quanto a orientação aos pais e cuidadores, para que todos saibam como ajudar no desenvolvimento e na construção de mais autonomia, sempre respeitando as limitações e potencialidades de cada um.